segunda-feira, junho 21, 2010

E o Dunga hein?!

Se o dono do Blog me permite...
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Eterno (e inútil) confronto
seg, 21/06/10 por Lédio Carmona
O Brasil venceu a Costa do Marfim. Melhor ainda, convenceu. Não é fácil derrotar aqueles africanos parrudos, que tem Drogba e, além de jogar bola, distribuem pancada com absoluta presteza. Clima de festa. Não para todos. Após o jogo, Dunga botou todo seu rancor para fora. Xingou quem passasse a sua frente. Primeiro, o arbitro francês Stephanne Lannoy. Depois, Drogba, sabe-se lá por que. E, por fim, o companheiro e amigo Alex Escobar, que também nada fez e foi brindado com um vocabulário rebuscado. Na verdade, ao mirar em Escobar, Dunga queria mesmo acertar toda imprensa. Como fez em 1994, quando, no momento em que erguia a taça do tetra, disparou toda sua mágoa, ira e ressentimento contra o mundo da mídia. Perdeu o tempo dele. Ontem, hoje e provavelmente amanhã.
Dunga foi um ótimo volante. E se transformou num bom treinador de campo. Fora dele, está a léguas de se tornar um Franz Beckembauer, Michel Platini ou mesmo um Johann Cruyff. Craques em campo, lordes fora dele. Como treinadores, nunca se viu nenhum desse ícones ofender ninguém, bater-boca com jogador adversário… Eles não feriram a liturgia do cargo. Sabiam que técnico de seleção de ponta (ou de clube de ponta) tem obrigação elevada. Dunga, nesse caso, está mais para Diego Maradona. Precisa ir além do sistema tático e do grupo fechado. Ser altivo, superior, jamais confrontador, desafiador e ofensivo, como se estivesse num ringue de boxe disposto a derrubar quem simplesmente olhasse para ele ou ousasse lhe dizer “bom dia”.
A imprensa não é santa. Aqui mesmo, na África do Sul, há vários representantes da mídia brasileira que vacilam, perguntam mal, provocam, irritam, incitam e procuram levar uma resposta atravessada. Estamos atrasados em muitas coisas. Mas isso não permite a alguém (nem a Dunga) que ultrapasse os limites do bom senso, do comportamento justo e das boas maneiras durante uma coletiva oficial (ou não) da Fifa. Como diria minha saudosa avó, é preciso ter “modos”.
Dunga é um bom treinador. Não mudarei de opinião depois do que aconteceu ontem. Faz um bela trabalho e tem tudo para fazer carreira internacional como treinador. Não sei se mudará, mas seria muito interessante (e saudável) para sua carreira que abaixasse as armas, evoluísse e finalmente entendesse o papel da imprensa na sociedade. Não levo fé nessa última parte, mas quem sabe… Que tal aqueles que estão ao seu lado não o ajudem a entender essa realidade? Melhor do que botar mais fogo…
Dunga escolhe o que é melhor para ele e para a seleção. Mas, por onde passamos, aqui ou no Brasil, ouvimos muito repercussões sobre o repertório fora do tom da coletiva do que para os gols de Luís Fabiano. Não é o melhor dos caminhos. Mas tem gente que só consegue ser feliz e realizado na turbulência do confronto.
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Minha opinião: O Dunga vai entrar para história como o treinador do Hexa campeonato (Se Deus quiser), só que será lembrado como um cretino e otário! E vá! Ele tem se mostrado um verdadeiro otário! Ontem ele protagonizou duas cenas dignas de filme trash mexicano de quinta! Mal anão, muito mal!

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