domingo, dezembro 20, 2009

Brasileiro controla braço cibernético apenas com o pensamento



Cientistas italianos conseguiram criar um braço biônico controlado pelo cérebro. Com ele, vítimas de amputação poderão não apenas manipular o membro mecânico da mesma maneira que faziam com seu original orgânico, como também conseguirão até mesmo ter sensações como se o membro ainda estivesse lá.
Università Campus Bio-Medico di Roma é responsável pela conquista científico-tecnológica e o brasileiro (com cidadania italiana) de 26 anos Pierpaolo Petruzziello foi o primeiro beneficiado pela nova tecnologia. Ele perdeu o antebraço em um acidente de carro há vários anos e, em novembro de 2008, passou por uma cirurgia que, através de eletrodos implantados no que restou de seu braço, conectou o sistema nervoso de Pierpaolo ao braço mecânico, de forma que a peça robótica funciona como uma verdadeira extensão do corpo do homem.
Nessa quarta-feira (2/12), o chefe de neurologia do projeto, Paolo Maria Rossini, apresentou osresultados do experimento LifeHand. Logo no primeiro mês com a prótese, Pierpaolo conseguiu comandar movimentos e experimentar sensações (como de pegar algo). A resposta da mão biônica aos comandos do cérebro foi correta em 95% das vezes, o que é um resultado extremamente animador (e melhor do que muitas pessoas descoordenadas jamais conseguirão atingir).
A União Européia já investiu 3 milhões de dólares ao longo dos cinco anos em que essa pesquisa tem sido desenvolvida e, se o progresso continuar assim, quem sabe em alguns anos já possamos estar convivendo com pessoas com braços robóticos como o de Luke Skywalker em Star Wars. Afinal, de vez em quando a ficção, através da ciência, vira mesmo realidade. [CNET / Fotos: Campus Bio-Medico di Roma]

Comentário Meu:

Essa me lembra um projeto que quisemos inscrever na M.E.T.A. de 1995, onde o Rodrigo (" o Chegado"), disse que Fria uma interface para controle do braço mecânico do galpão da ELE lá no CEFET-MG, através de ondas cerebrais. Bom o projeto não foi aceito e não seria, lógico. Mas nos que conhecemos o "chegado" sabíamos que ele faria (se deixassem).


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